Você é capaz de imaginar o que acontece com o seu cérebro quando você está prestes a tomar uma decisão importante?
O que nos leva
a escolher aquele produto mais caro no supermercado ou qual filme assistir na
sexta à noite?
Ter muitas opções de escolha nos leva a tomar decisões piores – ou não tomar decisão nenhuma.
Ter muitas opções de escolha nos leva a tomar decisões piores – ou não tomar decisão nenhuma.
Resultados mostraram que os participantes fizeram menos propostas
(muitas vezes, nenhuma) para um segundo encontro quando tinham maior variedade
de opções. Essa variedade, em vez de possibilitar melhores decisões, na verdade
confunde e prejudica a qualidade da escolha.
O que a ciência já sabe sobre a maneira como tomamos decisões?
Sabe-se que a maioria das nossas decisões são automáticas, pois são fruto de processamento inconsciente. Descer uma escada ou retirar a mão de uma chapa quente são decisões que precisam ser rápidas, sem interferência da verbalização interna. Mas há decisões complexas que envolvem situações de risco e exigem racionalização. Em tomada de decisões, simples ou complexas, é o sistema nervoso que avalia as alternativas possíveis, geralmente de forma a maximizar os ganhos e minimizar as perdas. A neurociência vem desenvolvendo métodos para avaliar como a cognição, emoção, atenção e memória e outras variáveis contribuem para o processo. A decisão não é uma simples escolha entre alternativas, mas um processo que depende da experiência do indivíduo e de sua capacidade de identificar os principais fatores da situação.Como o cérebro atua nesse processo?
Processos inconscientes, expressos no estado de motivação de um indivíduo,
dependem, grosso modo, do funcionamento do tronco encefálico e dos gânglios da
base. Já as reações emocionais são fruto de processamento do sistema límbico:
elas são o pano de fundo, o cenário em relação ao qual as decisões são tomadas.
Finalmente a atividade de áreas frontais (córtex pré-frontal) é associada ao
planejamento decisório, ao controle dos impulsos e à decisão racional. Mas é
importante lembrar que não existe essa aparente compartimentalização do cérebro
na hora de decidir. Todas as áreas têm sua contribuição relativa e
interdependente, só que umas são mais recrutadas do que outras
Super.abril
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